A forma como o nosso cérebro processa informações e toma decisões é bastante influenciada por vieses cognitivos no design. Eles são padrões de pensamento que definem nossa percepção e comportamento de maneira muitas vezes inconsciente.
No campo do design, entender esses vieses é essencial para criar soluções que realmente gerem identificação com o público e atendam às suas necessidades. Afinal, eles podem impactar a forma como interpretamos informações, avaliamos opções e, consequentemente, fazemos escolhas.
Neste artigo, você vai saber mais sobre vieses cognitivos, incluindo um olhar aprofundado sobre 4 deles. Confira!
O que são vieses cognitivos?
Vieses cognitivos são distorções sistemáticas na forma como processamos informações e tomamos decisões. Eles são atalhos mentais que nosso cérebro utiliza para simplificar a complexidade do mundo, mas geralmente levam a erros de julgamento e decisões irracionais.
Dessa forma, esses atalhos mentais são geralmente úteis e economizam tempo, permitindo-nos fazer escolhas rápidas com base em informações limitadas. No entanto, eles também podem causar distorções, levando-nos a conclusões erradas ou decisões não tão boas.
No design, entender e descobrir esses vieses pode ser uma ferramenta poderosa para criar experiências que guiem os usuários de maneira mais eficaz e persuasiva.
4 exemplos de vieses cognitivos no design
A aplicação dos conhecimentos sobre vieses cognitivos pode transformar a eficácia de um projeto. Afinal, conhecer os vieses que mais influenciam o comportamento dos usuários permite criar interfaces e experiências mais intuitivas e persuasivas.
A seguir, você verá 4 vieses cognitivos que todo designer deve ter em mente:
1. Viés de escassez
O viés de escassez é a tendência de valorizar mais aquilo que percebemos como limitado ou em risco de esgotar. Esse viés pode ser utilizado de forma estratégica para criar um senso de urgência e exclusividade.
Por exemplo, ao mostrar que um produto está em quantidade limitada ou que uma oferta é válida por tempo restrito, você pode incentivar os usuários a tomar decisões rápidas para não perder a oportunidade.
2. Prova social
O viés cognitivo de prova social é a tendência de seguir o comportamento de outras pessoas, principalmente quando estamos incertos sobre como agir. Ela se manifesta de várias formas, como a descritiva, que mostra o que a maioria está fazendo, e a aspiracional, que indica o que é considerado correto ou desejável.
No UX design, utilizar provas sociais pode ser extremamente eficaz. Mostrar avaliações e testemunhos de clientes, números de usuários ou casos de sucesso pode influenciar novos usuários a confiar no produto ou serviço e a se sentir mais confortáveis em sua escolha.
3. Viés de autoridade
O viés de autoridade leva as pessoas a obedecer e confiar em figuras que são percebidas como autoridades ou especialistas em um determinado campo.
No design, isso pode ser aplicado por meio da apresentação de informações e recomendações feitas por figuras respeitáveis ou especialistas. Por exemplo, você pode incorporar depoimentos de especialistas ou credenciais de organizações renomadas para aumentar a credibilidade do produto.
4. Escolha limitada
O viés de escolha limitada é a tendência de tomar decisões mais facilmente quando confrontados com um número reduzido de opções. O excesso de opções pode gerar paralisia na tomada de decisão, onde o usuário se sente sobrecarregado e acaba não decidindo nada.
Melhorando a UX com vieses cognitivos
Então, simplificar as opções apresentadas e organizar a informação de forma clara pode facilitar a escolha e melhorar a experiência do usuário. Experimente criar um design com opções bem selecionadas e fáceis de comparar.
Esses vieses cognitivos são apenas alguns exemplos de como o conhecimento sobre a psicologia humana pode ser aplicado ao design para criar experiências mais impactantes e eficazes. Ao utilizar essas técnicas de forma consciente, os designers podem definer melhor as interações e atender às necessidades e comportamentos dos usuários.
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